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Os Apóstolos e o crescimento da Igreja

A FIGURA DE PEDRO O Dic de Teologia “Bauer” – vol II – pág 851 , informa que: “Os mais antigos testemunhos – dão em favor de Pedro – uma posição de precedência – ver Gal 1,18 (Paulo se desloca e vai até Jerusalém para encontrar Pedro ).
Pedro – a Rocha – era por esse tempo – 37 DC claramente o homem decisivo em Jerusalém e assim – da Igreja – Lucas 22,32 – aqui Cristo informa que orou por Pedro – para que a sua fé não vacile. “Conforta teus irmãos” – diz-lhe Jesus. Confortar é um verbo que significa dar forças a , fortificar; – prover – providenciar – aliviar – consolar – animar
– salvadora de Pedro? De um Pedro em carne e osso e que ademais havia negado Jesus ? Que diferença entre Pedro e Judas. Os dois “negam” Jesus, todavia, só Pedro volta atrás e Judas permanece intransigente. “Simão tu me amas?”
Ao proceder assim Cristo restabelece a negativa de Pedro Nome original de Pedro – Simão – nome grego que equivale ao semítico Simeão. Jesus lhe dá o nome de Kepha – em aramaíco – o mesmo que Cefas – nome pelo qual o apóstolo Paulo em Gal 2,7-8- reconhece Pedro como Kepha”.
A São Paulo tocou um papel de importância enorme na história do Cristianismo nascente. Judeu da Diáspora ou de Tarso (Cilícia), aos 15,anos de idade foi enviado para Jerusalém – e iniciado por Gamaliel nas Sagradas Escrituras e nas tradições rabínicas.
Era autêntico fariseu, quando Cristo o chamou a trabalhar em prol do Evangelho por volta do ano 33 (cf. At 9,19). Realizou três grandes viagens missionárias em terras pagãs, fundando várias comunidades cristãs na Ásia Menor e na Grécia.
São Paulo não impunha aos pagãos nem a circuncisão nem as obrigações da lei de Moisés, mas concedia-lhes logo o Batismo depois de evangelizados. Ora isto causou sérias apreensões a uma facção de judeo-cristãos chamados “judaizantes”; queriam que os gentios abraçassem a Lei de Moisés e o Evangelho, como se este não bastasse. levantaram, pois, certa celeuma contra Paulo.
UM TIPO DE CONCÍLIO “DOMÉSTICO” A fim de resolver a questão, os Apóstolos que estavam em Jerusalém, se reuniram com Paulo e alguns discípulos no ano de 49, como refere S. Lucas em At 15: a assembléia houve por bem não impor aos gentios a Lei de Moisés, mas pediu que em Antioquia, na Síria e na Cilícia os étnico-cristãos observassem quatro cláusulas destinadas a garantir a paz das respectivas comunidades (que contavam numerosos judeo-cristãos): abster-se de carnes imoladas aos ídolos , de sangue, de carnes sufocadas (cujo sangue não tivesse sido eliminado) e de uniões ilegítimas.
Essas cláusulas tinham caráter provisório, e visavam a não ferir a consciência dos judeo-cristãos , que tinham horror aos ídolos, ao consumo de sangue e à fornicação. Estava assim teoricamente resolvida a problemática levantada pelos judaizantes; na prática, porém, estes não se tranqüilizaram e procuraram destruir a obra apostólica de S. Paulo, caluniando-o corno impostor e oportunista.
Paulo, diziam, queria facilitar o acesso dos pagãos ao Cristianismo para ganhar a simpatia dos mesmos, já que não tinha a autoridade dos outros Apóstolos; não acompanhara o Senhor Jesus, mas era discípulo dos Apóstolos; alegavam também que, se Paulo queria viver do trabalho de suas mãos e não da obra de evangelização (cf. I Cor 9,15-18; -I Ts 2,9).

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