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A excelênciar da Eucaristia

A MISSA – EUCARISTIA
Com a missa o mesmo sacrifício de Cristo no calvário recebe uma nova aplicação de sua eficácia; trata-se do mesmo e eterno sacrifício, atualizado em cada contexto do tempo e do espaço pela Igreja. Não há novos méritos em acréscimo ao sacrifício original, mas há crescimento da graça para quem o recebe e para toda a Igreja. 

Antes do martírio, Jesus celebrou a eucaristia, no Cenáculo; e depois do seu sacrifício, ressurreição e morte, celebrou a eucaristia novamente. O sacrifício da missa é um sacrifício incruento, será realizado até a consumação dos tempos conforme as profecias. O sacrifício derradeiro atualizado pelos sacerdotes da Igreja em cada momento da história e em cada região do mundo é diferente do sacrifício imperfeito do Antigo Testamento como diz Paulo na Epístola aos Hebreus.

O Apóstolo contrapõe aos sacrifícios antigos, inferiores e ineficazes, o Sacrifício de Cristo, que penetrou o céu (Hebr. 9,v.11) com seu sangue (v.12) e nos purificou do pecado (v.14), tornando-se o Mediador da Nova Aliança (v.15). Podemos, nós, os batizados e remidos, crescer na justiça, na graça, na caridade e na santidade, com o recebimento dos sacramentos.

A Excelência da Eucaristia
A excelência da Eucaristia sobre os outros sacramentos , segundo o Catecismo do Concilio de Trento Cap. 3.

876. A Santíssima Eucaristia tem de comum com os demais sacramentos o ser o símbolo de uma coisa sagrada e a forma visível da graça invisível. A sua excelência e singularidade está em que os outros sacramentos só têm a virtude de santificar, quando alguém faz uso deles, ao passo que na Eucaristia está o próprio autor da santidade, antes de qualquer uso [cân. 4].

Pois, não haviam ainda os Apóstolos recebido das mãos do Senhor a Eucaristia (Mt 26, 26; Mc 14, 22), quando ele afirmava ser na verdade o seu corpo aquilo que lhes dava. Foi também sempre esta a fé na Igreja de Deus: que logo depois da consagração estão o verdadeiro corpo de Nosso Senhor e seu verdadeiro sangue conjuntamente com sua alma e sua divindade, sob as espécies de pão e de vinho, isto é, seu corpo sob a espécie de pão e seu sangue sob a espécie de vinho, por força das palavras mesmas;
mas o mesmo corpo também [está] sob a espécie de vinho, e o sangue sob a espécie de pão, e a alma sob uma e outra, por força daquela natural conexão e concomitância, com que as partes de Cristo Nosso Senhor, que já ressuscitou dos mortos para nunca mais morrer (Rom 6, 9), estão unidas entre si; e a divindade por causa daquela sua admirável união hipoestática com o corpo e a alma [cân. l e3].

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