IgrejaSete Sacramentos

Sagramento do Matrimônio

Laços com a Santíssima Trindade:

O Matrimonio situa os esposos dentro de um novo e vivificante relacionamento com a Santíssima trindade:

Em relação ao Pai: simboliza a união dos esposos com Deus no tempo e por toda a eternidade (Os 2,21).
Em relação ao Filho: simboliza a aliança indissolúvel existente entre Cristo e a Igreja (Ef 5,32), concedendo eficazmente a graça necessária para uma plena união entre ambos.
Em relação ao Espírito Santo: o Espírito Santo é o vínculo do eterno amor e total dedicação aos outros; analogicamente, é sua influência sobre os esposos que faz com que eles interiorizem e assimilem a aliança do acordo humano, com a ajuda da graça.
Sacramento Indissolúvel:

Foi baseado no pacto de eterna e indissolúvel aliança entre Deus e a humanidade, o qual deve ser espelhado na união conjugal homem‐mulher, que a fé da Igreja reconhece o Matrimônio como um sacramento indissolúvel.

Assim como não é possível imaginar a igreja separada, divorciada de Cristo, também não deveria ser possível imaginar a separação dos cônjuges. Por isso Jesus diz que homem e mulher, casados, “Já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe” (Mt 19,6).

O divórcio na Bíblia:
Em Dt 24,1 Moisés estabeleceu o divórcio. Certamente em meio a um contexto sem norma nem lei com relação à união conjugal, e na tentativa de orientar os casos de separações e de colocar ordem em situações que até poderiam ficar insustentáveis diante da sociedade civil, foi que Moisés aprovou a lei do divórcio.

Tanto que Jesus diz: “Moisés permitiu despedir a mulher por qualquer motivo por causa da dureza do seu coração” (Mt 19,8a), entretanto, “Não foi assim desde o princípio” (Mt 19,8b), ou seja, não foi essa a intenção de Deus quando instituiu a união conjugal em Gênesis 2,24.

Os contemporâneos de Moisés, pertencentes a uma sociedade marcadamente machista, ainda não estavam preparados para ouvir o discurso de Jesus e do Apóstolo Paulo sobre o amor conjugal e da fidelidade para sempre. Jesus desaprova a Lei de Moises e repudia totalmente o divórcio (Mt 5,32; 19,9). O Novo Testamento institui o Matrimônio e resgata aos cônjuges o propósito de Deus (Gn 2,24) para a relação marido‐esposa.

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