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Ser catequista é viver, testemunhar e fazer comunhão

Neste domingo celebramos, dentro de uma Igreja ministerial e servidora, o relevante ministério da catequese, que faz ressoar a Palavra de Deus em nossos corações e realidade para iluminá-la e transformá-la.
Dom Roberto Francisco Ferreria Paz – Bispo Diocesano de Campos

Rumo ao centenário da nossa Diocese de Campos festejamos, com todos os catequistas, o jubileu dos 100 anos desta missão na planície Goytacá.

Um caminho que tem raízes na Quam Singularis que incentivou a comunhão das crianças e o Catecismo de São Pio X. Com Pio XI, 1922, ano da fundação da diocese, com a força e empenho da Ação Católica e outros movimentos laicais, a catequese ganha numerosos colaboradores que auxiliam os padres nesta nobre tarefa do ensino da doutrina católica.

Com o Concílio Vaticano II, temos a renovação que se verifica no Diretório Geral da Catequese, que traz uma valorização da catequese de adulto que passa a ser o modelo, a ênfase, no catequizando e uma metodologia mais dialógica e bíblica.

No Brasil, a CNBB publica o Documento nº 22, que tem um impacto muito profundo, pois afirma a índole e finalidade comunitária da catequese, a metrologia interativa entre fé e vida, a dimensão social na ótica dos pobres, e as RAETs (roteiros de atividades transformadoras).

A nova evangelização, como plano pastoral e missionário, com São João Paulo II, vai dar destaque ao primeiro anúncio e insistir novamente no RICA (Rito de iniciação cristã para os adultos) que, aqui no Brasil, vai ter como lema: para adultos catequese adulta.

Nos últimos tempos, a catequese, impulsionada pelas semanas nacionais da catequese, propõe uma catequese de estilo catecumenal que, face a uma diversidade e pluralismo crescente da sociedade, assuma a tarefa de uma catequese iniciática, mistagógica (unida a liturgia e à sua simbólica) e missionária, que possa inculturar a fé.

Finalmente, nos dias de hoje, respondendo à crise sanitária e civilizatória mundial, a catequese, adaptando-se criativamente aos novos cenários, incorpora as novas tecnologias da comunicação digital de uma forma crítica, assume o paradigma socioambiental como vocação e missão do cristão no cuidado da casa comum, e uma atenção mais dedicada a novas situações que desafiam a própria estrutura eclesial: refugiados, migrantes, doentes, pessoas portadoras de deficiências.

Agradecemos muito ao empenho e labor dos padres Fabiano Goulart e José Carlos Fernandez que, com suas equipes, acompanham a catequese nos Vicariatos Norte e Noroeste. A celebração do jubileu da catequese reunirá, neste domingo, no Centro de Evangelização Sagrado Coração, em Italva, mais de 1200 catequistas para comemorar o centenário e a admirável obra eclesial da catequese diocesana. Deus seja louvado!

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