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Antigo Testamento

O significado de misericórdia na Bíblia

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NO NOVO TESTAMENTO
O termo Misericórdia no Novo Testamento é identificado com o substantivo grego “eleos”. Também é definido com o verbo grego “eleao”. Tanto o substantivo como o verbo significam o sentimento que é experimentado no infortúnio que aflige a outra pessoa e a ação que decorre desse sentimento. Portanto, a Misericórdia de Deus no Novo Testamento se revela como um amor compassivo que vai onde há sofrimento e cura todo tipo de males, mas também revela que é um Deus que perdoa, reconcilia e regenera o homem.

Jesus dá mostras constantes dessa Misericórdia em sentimento e em obras: à multidão (Mc 6,34) aos doentes (Mt 14,4), à viúva (Lc 7,13). Também revela o perfil do Pai como sendo um Deus rico em Misericórdia (Lc 15,20).

O verbo “eleein”, no sentido de ter compaixão, ajuda compassiva, piedade, aparece nos sinópticos nas histórias sobre eventos que destacam a irrupção da Misericórdia divina em desgraças humanas (Mc 5,19, 10,47,48: Mt 20,30,31 e Lc 18,38,39). Existe o termo em consonância com a “yess” hebraica (bondade), no Antigo Testamento, que é o comportamento que Deus exige que uma pessoa observe com outra (Lc 10, 25-37). Em Mateus 5,7; 18, 33, o verbo ”eleeo”, expressa a Misericórdia que uma pessoa deve sentir em relação a outra.

Os evangelhos falam sobre a vida de Jesus, uma vida desenvolvida sob o signo da Misericórdia de Deus que intervém na história da humanidade. A vida de Jesus é a cumprimento da promessa e da salvação (Mt 1,22), no contexto de uma história de Compaixão de Deus pela humanidade (Lc 1,50-78). Jesus anuncia Misericórdia por onde anda, pois Ele é a Misericórdia de Deus que se faz presente no meio do seu povo. Isso é a grande verdade que os evangelhos anunciam.

Em Marcos e Lucas, essa Misericórdia é expressada pelo anúncio do reinado de Deus que faz Jesus (Mc 1,1,14). Esta enunciação realizada com sinais que restabelecem a dignidade das pessoas e eles mostram que Jesus veio para “Anunciar as boas novas aos pobres e proclamar o ano da graça do Senhor” (Lc 4, 18-21).

Jesus não só cura os doentes (Mc 2,17; Lc 5:21), também restaura dignidade dos que são excluídos, por não cumprir com o Parâmetros morais ou religiosos, em seu tempo, e oferece reconciliação aos necessitados de perdão e compreensão. Isto é demonstrado pela sua atitude cheia de indulgência e favor dos pecadores, que acham nele um “amigo” (Lc 5,34), que não tem dúvidas sobre seu coração, apesar das dúvidas de muitos, chegando até mesmo sentar-se em sua mesa (Lc 5,27-32; 7,36-50; 15,1-2; 19,1-10).

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