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Catequese e Homoafetividade: Desafios e Perspectivas
Catequese

Catequese e Homoafetividade

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Como dizia o papa Bento XVI, muitos cristãos conhecem mal o núcleo da própria fé. Portanto, “Hoje não está muito distante o risco de construir, por assim dizer, uma religião personalizada. Ao contrário, temos que voltar para Deus, para o Deus de Jesus Cristo, temos que redescobrir a mensagem do evangelho, fazê-lo entrar de modo mais profundo em nossas consciências e na vida cotidiana” (BENTO XVI, 2012). E qual é a mensagem evangélica?

Por um critério quantitativo, vemos Jesus se ocupar majoritariamente em seus discursos dos temas: amor, justiça, acolhida, perdão, misericórdia. Do que se conclui que a santidade proposta por Jesus não vê como prioridade o moralismo obsessivamente presente em muitos dos pregadores da atualidade. Sobretudo, após o apogeu das novas mídias.

Onde qualquer pessoa, preparada ou não, comprometida com a verdade ou não; pode dizer o que quiser, mesmo que não seja legítimo o que pretende. Umberto Eco, um dos maiores escritores do século XX, disse que a internet deu voz a uma multidão de imbecis. E vão espalhando essas imbecilidades, formando uma turba de cegos, guiando cegos (cf. Mt 15,18).

Precisamos, portanto, de uma Igreja mais parecida com Jesus – o que é fácil de falar, mas difícil de fazer. É preciso que sejamos mais receptivos a uma “literatura da vida” do que a complexos discursos teológicos. Ou, pelo menos, não nos apeguemos aos discursos teológicos tenazmente, nos desconectando dos gritos da vida.

Uma maneira de reconciliar as confusões que os católicos de hoje têm em relação a quem é Jesus envolve um retorno às Escrituras, para entender mais profundamente a pessoa de Cristo, sua vida e sua humanidade. As comunidades cristãs precisam encontrar a missão de Cristo, e não o que podem perceber como uma expectativa moral impossível. Alguns pregadores da atualidade se empenham tanto em pregar sobre a moral (cheirando a moralismo) que para que um cristão possa – de fato – pertencer à comunidade, deveria ser alienígena.

Não humano. Pois o cristianismo que pregam não é possível à condição humana. Palavras de ordem como: “ou santos, ou nada”, são sinais deste cristianismo alienígena. Impossível, face à humanidade. E aqui vale deixar uma provocativa pergunta: o que é a santidade?

Em se tratando da sexualidade humana, um bom exemplo da abertura da Igreja acha-se sintetizado em outra declaração feita pelo Dicastério para a Doutrina da , em 29 de dezembro de 1975. Lê-se aí um parágrafo que representa uma abertura prudente, mas não desmentida:

A pessoa humana, segundo os dados da ciência contemporânea, está de tal modo marcada pela sexualidade que esta é a parte principal entre os fatores que caracterizam a vida dos homens. Na verdade, no sexo radicam as notas características que constituem as pessoas como homens e mulheres no plano biológico, psicológico e espiritual, tendo assim muita parte em sua evolução individual e em sua inserção na sociedade. (CDF, 1975)

Não é difícil perceber que o parágrafo supracitado traz algumas novidades que merecem aprofundamento. Primeiro, nele se diz, com todas as letras, que o ser humano é uma pessoa e, enquanto tal, tem sua vida e evolução social e psicológica marcadas e condicionadas pela maneira como é marcada sua vivência da sexualidade. Sublinha-se, assim, que não se pode falar da pessoa e de sua sexualidade em sentido abstrato e/ou puramente espiritualizante.

Dizer “pessoa” implica afirmar sua qualidade de ser situado e datado, portador de um corpo sexuado, mas ao mesmo tempo – porque pessoa – livre e potencialmente desenvolvido em ao menos três planos essenciais de seu existir: o biológico, o psicológico e o espiritual. A sexualidade, portanto, abrange o todo do humano. Não cabe dualizar o existir. Há uma espécie de osmose entre sexualidade e existência. Nesse sentido, pode-se dizer que o indivíduo humano não tem um sexo; ele é sexo. Por ele se define, enquanto Gênero.

O existir humano comporta e supõe uma maneira própria de ser no mundo e uma capacidade também racional de lhe dar sentido. Em outros termos, como dizia o papa Bento XVI em sua primeira encíclica, ele não pode, em consequência, ser concebido sem a sexualidade, ou seja, sem o eros, que implica o corpo, a philia, a dimensão da amizade, e o ágape, que abre o ser humano para uma relação que transcende e complementa as duas primeiras.

Um ser humano sexualmente adulto sem essas três dimensões é tão impensável quanto um homem sem sentimentos, sem inteligência e/ou sem vínculos pessoais que o impliquem responsavelmente. O problema, nesse campo tão ambíguo da vivência humana, concentra-se especialmente em saber falar sobre o eros e o prazer que propicia e saber lidar com eles. A dificuldade não está só ou principalmente na philia ou no ágape. O problema, no dizer de Moreira (2006), é que, quando o assunto é o eros em sentido estritamente sexual, um dos assuntos mais explorados e lucrativos da nossa sociedade atual, aí o tema se torna um tabu para a Igreja e seus representantes ordenados, deixando a todos sem recursos para superar certos impasses.

A Igreja, em tais circunstâncias, tende a ficar batendo, monotonamente, nas mesmas teclas (cf. Moreira, 2006, p. 4). No caso da homossexualidade, pesam ainda preconceitos que datam de muitos séculos e são hodiernamente sentidos como ofensa a Direitos Humanos básicos. São temas difíceis que a Igreja, ultimamente, tem tentado enfrentar, até porque seus presbíteros têm sido insistentemente acusados de abusos e destemperos sexuais em diversos países do mundo.

Para a Declaração de 1975, a sexualidade relaciona-se com a capacidade que o ser humano tem de reciprocidade (de ser-com). Como tendência que tem um componente libidinal congênito, tal capacidade já está presente em algumas espécies (ditas) inferiores, mas, na espécie humana, ela se faz dentro de uma relação “eu-tu”.

Sendo uma realidade tão fundamental e complexa, a sexualidade, especialmente no caso das homofilias, não pode ser definida apenas desde um único ponto de vista histórico, ético-cultural ou teológico-doutrinal, por mais importante que ele possa ser. Isso se tornou mais evidente devido aos notáveis avanços das modernas ciências biomédicas, sociais e psicológicas. Óticas que exercem enorme influência na atual discussão sobre a homossexualidade.

Para quem vem da psicologia, o fato de um texto como o da Declaração de 1975 iniciar com uma menção expressa à necessidade de ter presente o aporte das ciências, representa um passo altamente significativo. De maneira muito clara, o texto diz que a teologia e a ética cristãs não podem voltar as costas às descobertas científicas. Eu acrescentaria que esse princípio tem validade mesmo quando as evidências científicas são altamente questionadoras de modos de ver, julgar e agir defendidos no passado pela Igreja, com ou sem o apoio da Escritura e da Tradição.

Como encontrar caminhos que respondam a tais desafios das ciências e da sociedade sem, ao mesmo tempo, negligenciar ou deixar de lado o papel que cabe essencialmente à Igreja no exercício de sua missão evangelizadora no mundo contemporâneo? Acompanhando o que tem sido dito e feito pelo Papa Francisco, tenho a impressão de ser essa a pergunta que ele nos faz em alguns de seus pronunciamentos esporádicos sobre o assunto.

Entre moralistas católicos de clara fama, a reflexão parece caminhar na mesma direção. É o caso de Snoek (1981), Azpitarte (1997), Vidal (1985), Moser (2001), Cozzens (2001) e Forcano (1996) e de pastoralistas e psicólogos como Oraison (1976), Leers e Trasferetti (2002), Valle (2011), dentre outros, que têm se debruçado sobre o tema da homossexualidade, não sem suscitar suspeitas por parte das autoridades eclesiásticas e de setores mais conservadores da Igreja.

Em nosso contexto, sob o prisma da hodiernidade, o que pensa o Papa Francisco? Desde que foi eleito bispo de Roma (como ele mesmo insiste em se auto definir), Francisco não cessa de surpreender, seja pelos gestos simples e eloquentes, seja pelos pronunciamentos proféticos e ousados, ou pelas atitudes que revelam sua determinação em tornar a Igreja “pobre para os pobres”, “em saída”, “hospital de campanha”, que dialoga com o mundo e o serve, tendo a misericórdia como leme, guiando seu navegar.

Entre tantas gratas surpresas, o Papa Francisco nos brinda com suas encíclicas, sempre escritas em mutirão. Ouvindo as bases. Sua postura é equilibrada e inovadora. Tirando coisas novas de coisas velhas (cf. Mt 13,52). Sem extremos ou radicalismos. É da personalidade ímpar de nosso amado papa que devemos nos sentir provocados a entender a sexualidade humana com os pés no chão. É preciso uma especial atenção aos nossos irmãos e irmãs que vivem a sofrer o conflito entre a Fé e a Sexualidade.

O papa Bento XVI, certa vez, afirmou que o cristianismo não é um conjunto de proibições, mas uma opção positiva. E acrescentou que é muito importante evidenciar isso novamente, porque essa consciência hoje quase desapareceu por completo (cf. BENTO XVI, 2006). É muito bom que um papa reconheça esse problema. Há ênfase demais na proibição, gerando ameaça de condenação eterna, culpa e medo que paralisam as pessoas. O ponto de partida do ensinamento cristão deve ser o seu elemento positivo que é boa notícia (evangelho).

Francisco segue esse caminho e avança: “o anúncio do amor salvífico de Deus precede a obrigação moral e religiosa. Hoje, por vezes, parece que prevalece a ordem inversa”. Para ele, a prioridade da pregação deve ser curar todo tipo de ferida. Depois se pode falar de todo o resto. O anúncio, concentrando-se no essencial, é também aquilo que mais apaixona e atrai, aquilo que faz arder o coração, como aos discípulos de Emaús (cf. Francisco, 2013). A compreensão e a exposição do ensinamento da Igreja também devem seguir esse itinerário.

Quanto ao que afirmam os escritos doutrinários, uma carta pastoral disserta que nenhum ser humano é mero homo ou heterossexual. Ele é, acima de tudo, criatura de Deus e destinatário de sua graça, a qual o torna filho seu e herdeiro da vida eterna (CDF, 1986, n. 16). A posição da moral católica deve se basear na razão humana iluminada pela fé e encontrar apoio também nos resultados seguros das ciências humanas. Toda violência física ou verbal contra pessoas homossexuais é deplorável, merecendo a condenação dos pastores da Igreja onde quer que se verifique.

Não se pode tomar a pessoa pelo ato. Por mais que a doutrina afirme a desaprovação ao ato homossexual, sobre a culpabilidade da pessoa, porém, deve haver prudência no julgamento. São reconhecidos casos em que a homossexualidade não é fruto de opção deliberada da pessoa e que esta não tem alternativa, isto é, sente-se compelida a se comportar de modo homossexual. Por conseguinte, em tal situação, ela agiria sem culpa. Alerta-se para o risco de generalizações, mas podem existir circunstâncias que reduzem ou até mesmo eliminam a culpa da pessoa. Nesta situação, não se pode dizer jamais que a pessoa está em pecado mortal e deve se afastar dos sacramentos.

A castidade, hoje, é definida primeiramente como a integração bem-sucedida da sexualidade na pessoa, na sua unidade de corpo e alma (CIC, n. 2.337). Essa integração é um caminho gradual, um crescimento em etapas marcadas pela imperfeição e até pelo pecado (CIC, n. 2.343). Não é o reino do tudo ou nada. É preciso levar em conta a situação em que a pessoa se encontra e os passos que ela pode e deve dar. Só há uma integração bem-sucedida se a pessoa viver em paz com a sua sexualidade, amando o seu semelhante e a si mesma.

O estudo crítico da Bíblia, a devida atenção aos resultados das ciências, a fidelidade à própria consciência e os matizes da moral são referências que tornam o ensinamento da Igreja um componente rico e dinâmico na vida dos fiéis. Não se deve buscar nesse ensinamento, nem na Bíblia, um manual de instruções próprio de um eletrodoméstico ou um código moral detalhado, universal e imutável. Muitas vezes se fazem citações descontextualizadas da Bíblia e simplificações indevidas da doutrina, com extrema rigidez e terrível ímpeto condenatório dirigido aos homossexuais.

A pregação, em vez de curar feridas e aquecer o coração, traz mais devastação; e a Palavra do Deus da Vida acaba se tornando palavra de morte. Os homossexuais jamais devem ser tratados como endemoninhados a ser exorcizados ou ser submetidos a orações de “cura e libertação” para mudarem a sua condição. Tais atos traduzem uma ação doentia. Por parte dos pregadores e não dos homossexuais. Configura-se claro fanatismo e este – sim – é resultado de uma psique doente.

Sobre o reconhecimento legal da união homossexual, o ensino da Igreja faz severa oposição à equiparação dessa união àquela entre homem e mulher, bem como a mudanças no direito familiar que caminhem nesse sentido. No entanto, ainda que com ressalvas, afirma que se podem reconhecer direitos de pessoas homossexuais conviventes, com proteção legal para situações de interesse recíproco (CDF, 2003, n. 5 e 9). Esse passo é muito importante. Se não há nenhum reconhecimento social ou proteção legal das uniões homoafetivas, a homofobia presente na sociedade pressiona os homossexuais a contrair uniões heterossexuais para fugirem do preconceito.

Isso tem acontecido há séculos e traz muito sofrimento às pessoas envolvidas. É necessário que se ponha um fim a isso. O sacramento do matrimônio, nessas circunstâncias, é inválido (Código de Direito Canônico, Cân. 1.095, n. 3). Homens e mulheres que se casam para ocultar a questão homossexual, contraem um matrimônio inválido em sua natureza. Os fiéis precisam saber disso: o casamento tradicional não é solução para a pessoa homossexual.

Outra iniciativa é a dos bispos norte-americanos, que escreveram uma bela carta pastoral aos pais dos homossexuais. O título é oportuno e profético: “Sempre nossos filhos”. Os bispos afirmam que Deus não ama menos uma pessoa por ela ser homossexual. Deus é muito mais poderoso, mais compassivo e, se for preciso, mais capaz de perdoar do que qualquer pessoa neste mundo.

Os bispos exortam os pais a amar a si mesmos e não se culpar pela orientação sexual de seus filhos nem por suas escolhas. Os pais não são obrigados a encaminhar os filhos a terapias de reversão para torná-los heterossexuais. Os pais são encorajados, sim, a lhes demonstrar amor incondicional. E, dependendo da situação dos filhos, observam os bispos, o apoio da família é ainda mais necessário (USCCB, 1997).

Há muitas famílias que têm filhos homossexuais e sofrem imensamente com isso. Os pais frequentemente culpam a si mesmos e não sabem o que fazer. Essa mensagem é muito oportuna também na realidade social e eclesial do Brasil. Os bispos norte-americanos também trataram da pastoral com homossexuais. Nesse trabalho, os ministros religiosos são convidados a ouvir as experiências, as necessidades e as esperanças dessas pessoas.

Assim se manifesta o respeito à dignidade inata e à consciência do outro. Homossexuais podem, dependendo das circunstâncias, revelar a sua condição a familiares e amigos e crescer na vida cristã (USCCB, 2006). Ser homossexual não impede a uma pessoa de ser cristão.

Algo que acontecia desde 2002 na Suíça, agora é contemplado pela Fiducia Supplicans de forma universal na Igreja. Conforme recomendações da Conferência Episcopal Suíça para a Igreja daquele país, pessoas homossexuais podem ser abençoadas, sem que isso denote qualquer semelhança com o matrimônio sacramental (CES, 2002, n. 3) e sem contrariar as normas da Igreja. No Ritual de Bençãos, por exemplo, há benção de uma residência, com orações pelos que nela residem, benção do local de trabalho e bençãos para diversas circunstâncias. O ministro ordenado tem oportunidade de abençoar pessoas. Sem exceção ou acepção. Lindo isso, não?

As iniciativas em favor do acolhimento são corroboradas pelo Papa Francisco: “Se uma pessoa é homossexual e procura o Senhor e tem boa vontade, quem sou eu para a julgar? (…) Não se deve marginalizar essas pessoas por isso” (Francisco, 2013). Em vez de julgá-las ou marginalizá-las, deve-se fomentar na Igreja um ambiente acolhedor no qual pessoas homossexuais possam buscar a Deus. Que a Igreja seja um lugar onde suas feridas sejam curadas e seus corações aquecidos. Um lugar onde sintam o jugo leve e o fardo suave oferecidos por Jesus.

Estamos no início do caminho. Fato é que devemos galgá-lo, mesmo que pedregoso e árduo. Faz-se necessária uma conversão à missericórdia. Mais que pensar sobre homens e mulheres homossexuais, devemos pensar no nosso ser cristão. O que entendemos da mensagem de Jesus e o que – de fato – significa o amor. Amar é jogar-se no infinito de Deus. Onde – possivelmente – o avesso pode, pela misericórdia do Pai, tornar-se o lado certo.

 

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Por Pe. Hermes A. Fernandes

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