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Celebraçao onomástico

Gregório IV (795 cerca – 844) fixou a solenidade de todos os santos no dia primeiro de novembro de cada ano. Essa festa cristã acontece, desde o IV século d.C., e, de maneira concorde, resulta ser o onomástico de todos aqueles que não possuem o nome de um santo, por isso não têm nenhum correspondente dele no calendário.

Todas essas pessoas santas tiveram fé na promessa do Reino de Deus, sofreram as violências, os ultrajes e desprezos dos quais se fizeram marcar, sobretudo, a extrema prova do martírio, da dor física e moral e da aparente derrota do bem e vitória dos malvados.

Com todos esses santos “passados à vida melhor”, os fiéis são convidados a se alegrarem e exultarem. No sacro recinto da santidade, afortunadamente não existe um limite. Cada Papa introduz novos santos e beatos.

A popularidade do santo não é sempre medida pela autenticidade histórica rigorosa. Da fonte principal que ela atinge, quem se ocupa é o Martirológico romano, que existe desde o V século d.C., e é atribuído a São Jerônimo. No decorrer dos anos, essa autenticidade foi apurada e criticamente revisada.

“O santo paga a conta”
Os santos representam um capítulo importante da história milenar da Igreja. Por 20 séculos, foram protagonistas da vida cristã e também civil de boa parte do gênero humano. Estão vivos no meio de nós, não somente nos nomes das estradas e vias ou nas páginas longínquas da história, como os grandes do mundo ou mesmo na arte e literatura, mas, acima de tudo, nas obras realizadas e levadas em diante por seus discípulos.

Alguns nomes para nos relembrar: São Francisco, Dom Bosco, São Filipo Neri, Santo Antônio, São Bento etc. Deixaram tesouros inestimáveis de altruísmo e abnegação, acompanhados pela caridade e com o seu comportamento “explicam Cristo”, descobrem o Reino de Deus e exploram as suas alturas.

Em conclusão, as comemorações em honra do santo que leva o próprio nome, por costume, inicia com o gesto de desejar felicidade e prosperidade, ou presenteando a pessoa interessada ao longo da jornada, no qual ela, por sua vez, em câmbio, oferece alegremente algo para beber, ou mesmo convida os amigos e parentes queridos que recordaram alegre data, para se fazer uma refeição juntos, cumprindo, assim, a sólida tradição que diz “o santo paga a conta”.

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